Vale Sagrado dos Incas, Peru
Muitas pessoas pensam que ir conhecer os territórios dos Incas é ir ao Machu Picchu e à Cusco apenas. Entre as duas localidades existe o Vale Sagrado dos Incas. Um lugar com várias zonas arqueológicas e muito tradição Inca. Recheado do cultura local e muitas atividades para os turistas.
Você pode conhecer tudo por conta alugando um carro ou indo de trem. Ou pode contratar uma excursão. Eu fui de excursão, por ser mais barato, por querer explicações históricas e por não ter tempo para explorar tanto sozinha.
Quanto à excursões, se você não quiser comprar antes de chegar no Peru, não tem problema. Pode ficar sossegado que apenas dois passos nas ruas principais de Cusco e você verá milhares de agências, cartazes e anúncios para todas as excursões famosas da região. A vantagem de comprar lá é que você pode negociar o preço.
Se você for explorar sozinho mas mesmo assim quiser um guia local nas zonas arqueológicas para enriquecer seu passeio, é só contratar um dos muitos credenciados que ficam à porta do local oferecendo o serviço. É mais caro, mas uma opção para os curiosos e independentes.
Neste post vou falar de três lugares que fui: às zonas arqueológicas de Pisaq e Ollantaytambo (você vai comprar o bilhete para quatro, mas as agências só levam nestas maiores e só dá pra comprar o bilhete para as quatro zonas, não vendem individual) e a excursão para visitar a montanha Vinicunca, a famosa "montanha do arco-íris".
Vou começar a falar das Zonas Arqueológicas.
A excursão custou em torno de USD50,00 (eu comprei antes de ir, pelo Viator) e não incluía almoço e as entradas para as zonas arqueológicas (PEN70,00). Para o almoço, você será levado em restaurantes bem caros e não tem opção barata por perto (recomendo levar um lanche na mochila, o restaurante mais barato cobrava PEN40,00). Valores referentes à maio de 2019. O passeio dura o dia todo e eles nos levaram em outras paradas para conhecermos e comprarmos souvenir típicos do Peru como, tecidos, grãos e vestimentas feitas de pele de lhama.
Pisaq
Foi uma zona de agricultura. Os Incas, incrivelmente desenvolveram um laboratório para sementes, as plantando em diferentes níveis para ver como seu desenvolvimento variava a cada temperatura.
Lá também era um cemitério e um tempo de adoração da Pacha Mama, a Mãe-Natureza que para eles, é considerada uma deusa, assim como as montanhas. As fotos seguintes são do local e de uma pequena vila em que paramos antes para conhecer alguns tipos de alimentos típicos peruanos.
Ollantaytambo
Era um território militar. Muito mais edificado e protegido do que Pisaq. Foi uma das principais barreira dos Incas contra os inimigos. A cidade defendia o caminho até Cusco, a capital do império Inca. Lá também é possível ver os rostos nas montanhas. As fotos a seguir também são da parada feita após a zona, numa pequena manufatura de tecidos artesanais.
Você pode conhecer tudo por conta alugando um carro ou indo de trem. Ou pode contratar uma excursão. Eu fui de excursão, por ser mais barato, por querer explicações históricas e por não ter tempo para explorar tanto sozinha.
Quanto à excursões, se você não quiser comprar antes de chegar no Peru, não tem problema. Pode ficar sossegado que apenas dois passos nas ruas principais de Cusco e você verá milhares de agências, cartazes e anúncios para todas as excursões famosas da região. A vantagem de comprar lá é que você pode negociar o preço.
Se você for explorar sozinho mas mesmo assim quiser um guia local nas zonas arqueológicas para enriquecer seu passeio, é só contratar um dos muitos credenciados que ficam à porta do local oferecendo o serviço. É mais caro, mas uma opção para os curiosos e independentes.
Neste post vou falar de três lugares que fui: às zonas arqueológicas de Pisaq e Ollantaytambo (você vai comprar o bilhete para quatro, mas as agências só levam nestas maiores e só dá pra comprar o bilhete para as quatro zonas, não vendem individual) e a excursão para visitar a montanha Vinicunca, a famosa "montanha do arco-íris".
Vou começar a falar das Zonas Arqueológicas.
A excursão custou em torno de USD50,00 (eu comprei antes de ir, pelo Viator) e não incluía almoço e as entradas para as zonas arqueológicas (PEN70,00). Para o almoço, você será levado em restaurantes bem caros e não tem opção barata por perto (recomendo levar um lanche na mochila, o restaurante mais barato cobrava PEN40,00). Valores referentes à maio de 2019. O passeio dura o dia todo e eles nos levaram em outras paradas para conhecermos e comprarmos souvenir típicos do Peru como, tecidos, grãos e vestimentas feitas de pele de lhama.
Pisaq
Foi uma zona de agricultura. Os Incas, incrivelmente desenvolveram um laboratório para sementes, as plantando em diferentes níveis para ver como seu desenvolvimento variava a cada temperatura.
Lá também era um cemitério e um tempo de adoração da Pacha Mama, a Mãe-Natureza que para eles, é considerada uma deusa, assim como as montanhas. As fotos seguintes são do local e de uma pequena vila em que paramos antes para conhecer alguns tipos de alimentos típicos peruanos.
Ollantaytambo
Era um território militar. Muito mais edificado e protegido do que Pisaq. Foi uma das principais barreira dos Incas contra os inimigos. A cidade defendia o caminho até Cusco, a capital do império Inca. Lá também é possível ver os rostos nas montanhas. As fotos a seguir também são da parada feita após a zona, numa pequena manufatura de tecidos artesanais.
Vinicunca
É uma excursão separada. Sai muito cedo de Cusco, por volta das 3h da manhã. Pagamos USD45,00 com duas refeições inclusas e a entrada para a montanha. Basicamente o tour te leva até um acampamento base, onde você toma café-da-manhã (bem leve, mas acreditem, não é bom subir a montanha de barriga cheia). De lá vocês vão até a base da montanha. Caminham 3km para chegar até ela (contando com a subida) e 3km para voltar ao ponto inicial. Depois voltam até o acampamento, almoçam e voltam para Cusco.
Algumas considerações da minha experiência pessoal: eu passei muito mal com a altitude. Folha de coca não me ajudou e estar em Cusco (3.400m de altitude) não preparou meu corpo para a altitude como acreditei que prepararia (esta montanha está a 5.600m de altitude). Existe uma opção que os residentes locais oferecem, que é uma carona até o pé da subida para a montanha, custa em torno de PEN10,00 (dependendo da demanda pode chegar a dobrar o valor) - que eu não escolhi pois tinha como meta pessoal fazer tudo sozinha, grande erro, não valeu a pena o esforço. Além do mais, nós demos o azar de pegar uma nevasca no meio do caminho, se tivesse subido para ver o "arco-íris" 10 minutos mais tarde não o teria visto! Enfim, eu comprei o passeio como se fosse uma caminhada bacana, aventureira, etc. O local para mim é mais um dos pontos turísticos cheios de gente, que perde a característica de "aventura" e é apenas mais um passeio para se ver. Não deixa de ser lindo, mas eu tinha uma ideia bem diferente quando comprei o tour.
Uma coisa que aprendi no Peru: não importa a temperatura ou o clima, sempre sempre sempre leve roupas de frio, luvas e capas de chuva em seus passeios. Os Andes são imprevisíveis.
Não deixe de explorar o que existe entre Cusco e Machu Picchu, o Peru é muito mais recheado de cultura do que se imagina.
